Por Que os Nets Ignoraram Donte Green?

O Trem da Meia-Noite que Não Parou

Estava lá quando a notícia surgiu — não na ESPN, nem no NBA.com, mas num trem noturno rumo a Nova Jérsei. Donte Green sentado em frente a mim, com fones nos ouvidos, olhando o telemóvel. Ninguém disse uma palavra. Só o rangido das rodas e o brilho das luzes das ruas passando por arenas vazias.

Disseram-me que era um ‘projeto’. Uma promessa. Um rapaz com ‘muito potencial’. Mas ao analisar os dados: sem assinatura, sem extensão, sem acordo. Apenas silêncio.

A Liga que Não Te Vê

NetsDaily fez as contas na semana passada: zero interesse em Donte Green. Não por falta de talento — mas porque ninguém olhou quando ele mais precisava.

Isso não é drama de basquete. É poesia urbana. Você mede o valor dele em minutos — não em estatísticas ou contratos — mas em respirações entre portas de metrô e camarins silenciosos.

Quem É Visto?

Antigamente pensava ser sobre talento. Agora sei: é sobre quem é visto. Não por escutas. Não por agentes. Mas pelo homem que volta para casa às 2h, depois de todos terem ido. Donte não precisava de um contrato — precisava de alguém que o visse correr. E talvez… essa pessoa era eu.

Sua Vez Agora

Você já foi Donte Green — tentando tanto e ainda assim ninguém notou? Comente abaixo. Vote este mês: Talentismo basta — ou ser visto?